Lisboa acordou em choque esta quinta-feira, dia 14, com uma notícia que ninguém queria acreditar: Teresa Caeiro, antiga deputada e figura incontornável do CDS, foi encontrada sem vida em sua casa — um fim inesperado e envolto em mistério.

Segundo fontes próximas, foi o próprio filho, Pedro Rato, de apenas 19 anos, quem descobriu o corpo da mãe no início da manhã. O jovem, em estado de choque, terá telefonado de imediato para os serviços de emergência, mas já nada havia a fazer. Teresa estaria sozinha em casa, e os primeiros indícios apontam para um problema cardíaco súbito. No entanto, as circunstâncias deixaram familiares e amigos perplexos: “Ela parecia bem, estava cheia de projetos e não se queixava de nada”, disse uma fonte próxima, acrescentando que a noite anterior teria sido “perfeitamente normal”.
Conhecida entre os amigos como “Tegui”, Teresa Caeiro era uma mulher de energia inesgotável — advogada, política, comentadora e uma das vozes mais respeitadas do centro-direita português. A sua morte inesperada levantou uma onda de comoção e especulação. Alguns colegas admitem que Teresa vinha atravessando um período de forte desilusão política, após ter deixado o CDS em desacordo com a nova direção, uma decisão que a teria abalado profundamente.

As homenagens não tardaram. Adolfo Mesquita Nunes emocionou o país ao escrever: “A Tegui foi das pessoas mais importantes na minha carreira política. Nos momentos mais difíceis, esteve sempre lá. Vai fazer-nos falta.” Já o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa prestou uma homenagem pública, elogiando “o contributo notável de Teresa ao serviço do país e o seu trato sempre afável”.
Entretanto, surgem relatos de que a antiga deputada teria feito um último telefonema horas antes da morte, para um amigo próximo, com quem partilhou uma frase enigmática: “Há coisas que só o tempo vai explicar.”