Foi uma manhã que Portugal não vai esquecer tão cedo.
No “Dois às 10”, esta sexta-feira, 18 de julho, a antiga apresentadora da RTP, Dália Madruga, abriu o coração como nunca antes — e o resultado foi um dos testemunhos mais intensos, reais e dolorosos alguma vez vistos na televisão portuguesa.
Ao lado do marido, Marcos Tenório Bastinhas, cavaleiro tauromáquico de enorme notoriedade e pai dos seus quatro filhos, Dália decidiu quebrar o silêncio e expor um capítulo profundamente sensível da vida familiar. Sempre discretos, sempre protegidos dos holofotes, o casal tomou a decisão difícil de tornar público aquilo que viveram nos últimos meses — talvez na esperança de ajudar outras famílias… ou talvez porque já não tinham forças para carregar sozinhos.
“Cheguei a ter pensamentos que não devia” — a confissão que gelou o estúdio
Visivelmente mais magro, abatido e frágil, Marcos falou com uma honestidade brutal.
Revelou que enfrenta uma depressão profunda, tão intensa que o obrigou a suspender toda a temporada taurina. Tão pesada que passou a questionar tudo à sua volta.
Tão duradoura que o levou a um ponto-limite.
Quando confessou, com a voz embargada, que teve “pensamentos que não devia”, o estúdio inteiro pareceu parar. Cristina Ferreira ficou em silêncio. A equipa nos bastidores ficou imóvel.
E Dália… desabou.
“Eu só lhe pedia para não me deixar sozinha”
A ex-apresentadora lutou para manter a compostura, mas não conseguiu.
Entre lágrimas, partilhou o terror que viveu — aquele medo constante, sufocante, que não dá tréguas.
“Era difícil… muito difícil. Só lhe pedia para não me deixar sozinha. Temos quatro filhos… eu não conseguia fazer isto sozinha.”
As palavras caíram como um murro no peito de quem a ouvia.
Houve quem chorasse no público.
Houve quem desviasse o olhar, incapaz de conter a emoção.
Dália explicou que passaram meses inteiros numa rotina de vigilância absoluta:
“Andei muitos meses em que não o deixava sair de casa sozinho.”
Era uma batalha diária, silenciosa, exaustiva — vivida entre o medo e o amor.
🫂 “Eu nunca larguei a mão… e nunca vou largar”
Num dos momentos mais belos e dolorosos da entrevista, Dália segurou a mão do marido e disse, com a voz a tremer mas firme:
“Eu nunca larguei a mão. Nunca vou largar. Eu não concebo a ideia de ficar sem o amor da minha vida.”
A frase ecoou pelo estúdio e rapidamente se espalhou pelas redes sociais, onde milhares de mensagens de apoio começaram a surgir.
🌟 Uma conversa que tocou o país inteiro
O testemunho do casal Bastinhas não foi apenas mais uma entrevista.
Foi um espelho.
Um alerta.
Uma mão estendida a quem vive batalhas invisíveis.
A luta de Marcos, a força de Dália e a forma como os dois decidiram enfrentar o momento mais escuro das suas vidas mostrou ao país a importância do apoio, da união e — acima de tudo — da coragem para pedir ajuda.
Uma coisa é certa:
✨ Portugal emocionou-se. Portugal ouviu. Portugal sentiu.
Esta foi, sem dúvida, uma das entrevistas mais marcantes do ano — e uma história de amor e resiliência que ficará gravada na memória de todos os que acompanharam aquele momento único.
