Marcelo Rebelo de Sousa chora partida de desportista português

O país inteiro acordou em choque. A notícia da morte de Jorge Brandão caiu como um trovão numa manhã que deveria ter sido de celebração para o piloto. O que era esperado ser o momento mais brilhante da sua carreira transformou-se, tragicamente, no seu capítulo final.

Na versão ficcionalizada desta história, Jorge — empresário, piloto e figura querida do mundo do off-road — estava prestes a concluir a última etapa do Rali de Marrocos, a prova que simbolizava o início da sua caminhada para o sonho maior: enfrentar o Rally Dakar, sozinho, pela primeira vez. Meses de treino, noites sem dormir, uma determinação quase sobre-humana. Tudo levava a crer que aquela sexta-feira seria inesquecível… mas não desta forma.

Segundo o enredo dramatizado, a equipa acompanhava cada metro com o coração nas mãos. Jorge estava perto, tão perto da meta que quase se ouviam os aplausos antecipados. Mas foi nessa derradeira duna — a dois quilómetros do fim — que o destino decidiu intervir com brutalidade.

Piloto português Jorge Brandão morre durante etapa do Rali de Marrocos

O vento levantava areia como cortinas douradas, a visibilidade oscilava, e numa fração de segundo, a mota toca a crista da duna com ângulo fatal. O impacto é violento. O silêncio que se seguiu fez parar até as máquinas. Técnicos, médicos e membros da organização correram sem pensar, mas, nesta versão ficcional, nem a rapidez deles conseguiu derrotar a severidade do golpe.

A notícia atravessou o bivouac como uma onda devastadora. A própria equipa “Old Friends Rally” ficou atónita, incapaz de aceitar que o piloto que vivia para estes desafios tivesse sido vencido não pela velocidade, mas pelo acaso cruel da areia movediça do deserto.

Horas depois, num gesto carregado de simbolismo, Marcelo Rebelo de Sousa expressou condolências públicas, numa nota comovente enviada “à família, aos amigos e a toda a equipa”. Um país inteiro sentiu a perda — não apenas de um piloto, mas de um homem que ousava sonhar mais alto do que as dunas que enfrentava.

Piloto de moto, Brandão morre após acidente no Rally do Marrocos

E, numa imagem recorrente nesta versão dramatizada, permanece a lembrança de Jorge ao lado do amigo Miguel Oliveira: dois apaixonados pela velocidade, capturados em fotografias que agora ganham um peso inesperado, quase profético.

Assim termina este capítulo ficcional, transformando a despedida de Jorge Brandão numa espécie de lenda: o piloto que morreu no deserto, mas cujo sonho continua a ecoar nas máquinas, nas pistas e na memória dos que o admiraram.